O Facilitador comenta os principais tipos de financiamento
Economia

O Facilitador comenta os principais tipos de financiamento

Entre os principais tipos de financiamento, estão o imobiliário e de veículo; entenda melhor

O sonho de ter uma casa própria, por exemplo, geralmente, parte do princípio que nem todo mundo possui 100% do valor no momento de finalizar esta compra. Além disso, é preciso determinar um processo de parcelamento de longo prazo (de até 35 anos, no caso de imóveis). Esta prática é conhecida como financiamento e é sobre este tema que você ficará a par hoje.

Para que serve um financiamento?

Com o propósito de ajudar pessoas a concretizarem seus sonhos, os financiamentos possuem um destino específico. Além disso, ele envolve juros e tarifas. Já para quem possui uma dívida, pode refinanciar um veículo, por exemplo, como uma solução de honrar os pagamentos. É o que afirma Miguel Rodrigues, Diretor Executivo da empresa O Facilitador, empresa especializada em renegociação de dívidas.

Entretanto, se o seu caso é adquirir um imóvel e não possui 100% do capital necessário, você precisará de um financiamento. Neste caso, o da modalidade imobiliária. Agora, se o seu sonho é ter um carro zero, será preciso fazer um financiamento de veículo e o mesmo vale para uma moto. Portanto, tenha em mente, que jamais o dinheiro de um financiamento pode ser utilizado para outro fim.

Principais tipos de financiamento

Como já dito acima, nenhum financiamento pode ser usado para outro fim. A seguir, confira os principais tipos de financiamento e quando pode usá-los.

1 – Financiamento imobiliário

Trata-se de um modelo de empréstimo voltado exclusivamente para a compra de uma casa ou apartamento, tanto novo quanto usado; ou ainda para a construção ou reforma de um imóvel residencial ou comercial.  Ele é a opção perfeita para quem não tem todo o dinheiro para a aquisição do bem, comenda Miguel do O Facilitador. 

Sendo assim, o cliente busca uma instituição financeira disposta a conceder esse crédito. Isso inclui avaliação do imóvel e análise de todos os documentos. Caso o valor seja liberado, o consumidor precisa pagar mensalmente, até a quitação do bem, as parcelas da compra, acrescidas de juros e correção monetária. 

Por outro lado, este tipo de financiamento costuma ter taxas mais baixas que as aplicadas no financiamento de um carro, por exemplo, e prazo longo para quitação (até 35 anos). Nesta modalidade também é possível encontrar opções de crédito imobiliário que cobrem até 90% do valor necessário para a aquisição de um imóvel novo, usado, comprado na planta, em construção ou para a reforma de uma propriedade.

Em suma, se um apartamento custa R$ 400 mil, é possível dar uma entrada de R$ 40 mil e financiar os outros R$ 360 mil para serem pagos pelos próximos 35 anos. No Brasil, os recursos para essa modalidade de empréstimo vêm de fontes como a Caderneta de Poupança e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), além da emissão de títulos como letras de crédito imobiliário (LCIs), certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e cédulas de crédito imobiliário (CCIs).

2 – Financiamento para veículo ou moto

O financiamento de veículo também é amplamente utilizado no Brasil. E funciona desta forma: o valor do crédito é repassado à loja que vendeu o veículo. Com isso, o bem é quitado com a loja e, depois, o empréstimo deve ser pago ao banco ou instituição financeira pelo cliente.

O pagamento é parcelado e as prestações são compostas pelo valor do bem, acrescidos de juros, tarifas, seguro e impostos como o IOF, por exemplo.  Diferente da casa própria, algumas opções de financiamento de automóvel é possível financiar até 100% do valor do veículo, com até 60 meses para pagar e 45 dias de prazo para pagamento da 1ª parcela.

Sendo assim, pesquise bem entre as instituições financeiras para saber qual oferece a melhor condição, além de ler atentamente as propostas. Miguel do O Facilitador alerta: Neste momento, é fundamental se atentar à taxa de juros aplicada. Tenha em mente que a taxa para veículos é alta. Portanto, quanto menor o valor financiado, mais em conta sairá o veículo.

3 – Financiamento estudantil

Neste caso, o financiamento estudantil pode ser oferecido diretamente pelas instituições particulares de ensino superior ou também solicitado em bancos ou programas do governo. Ele pode ser parcial ou integral. O FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), por exemplo, é um programa do governo federal que oferece linhas de crédito e condições exclusivas para estudantes por meio da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Com o FIES, quanto menor a renda da família, menor a taxa de juros cobrada pelo financiamento. Além disso, o estudante quita o financiamento apenas após a formatura, em parcelas diluídas em longo prazo. No entanto, para ter direito ao FIES é necessário ter feito o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e ter tirado pelo menos 450 pontos na prova. As vagas ofertadas podem variar a cada ano. Quanto melhor o desempenho no Enem, maior a chance de conseguir o financiamento.

4 – Financiamento para construção ou reforma

Agora, para quem pretende construir ou reformar um imóvel, e não possui todo capital, ele pode solicitar um financiamento para construção ou reformas. Esta linha de crédito é oferecida por instituições financeiras. Nesta modalidade, uma das linhas mais famosas é a aquisição de terreno e construção da Caixa.

O banco também financia tudo, mas libera o dinheiro da obra por etapas. Durante a construção, o cliente só paga os juros referentes ao valor liberado até aquele momento e a instituição bancária faz vistorias regulares na construção para se certificar que o recurso está sendo aplicado corretamente.  E só no fim da obra o consumidor inicia o pagamento das parcelas do financiamento com a taxa e o prazo acordados no início do contrato.

Vale a pena pedir um financiamento?

Há vantagens e desvantagens relacionadas a financiamentos e também a empréstimos. Para saber qual delas é a mais adequada, é preciso entender melhor seu objetivo, afirma Miguel do O Facilitador.

Se o seu objetivo é comprar vários itens e busca um modo de crédito que permita isso, a modalidade de empréstimo é a mais acertada neste caso.  Isso porque, para obtê-lo, não é necessário informar sua finalidade à instituição credora. Com isso, você tem maior liberdade para o uso do dinheiro obtido.

Por outro lado, se a sua intenção é adquirir um item específico, o financiamento é o mais indicado. E pelo fato da instituição financeira saber para onde irá esse crédito, ela consegue praticar juros mais baixos.

O Facilitador alerta os possíveis riscos

Seja na modalidade financiamento ou empréstimo, é preciso estar atento à taxa de juros cobrada nas parcelas. Ou seja, não vale a pena solicitar um montante alto se na hora de pagar as parcelas elas são maiores ainda que o orçamento disponível. E você ainda pode se meter em um superendividamento.

Por fim, também é fundamental saber que qualquer contratação de crédito há Leis do Consumidor, a fim de evitar golpes financeiros, cobranças indevidas ou abusivas, afirma o Diretor Executivo do site O Facilitador.  

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