Hospital Colônia Itapuã se torna patrimônio histórico e cultural do RS
História

Hospital Colônia Itapuã se torna patrimônio histórico e cultural do RS

Hospital Colônia Itapuã teve projeto aprovado na AL, pelas mãos do deputado Pepe Vargas, que pretende garantir que as atuais e futuras gerações conheçam mais a história do lugar

Foi aprovado na última terça-feira (21) na Assembleia Legislativa Projeto de Lei do deputado Pepe Vargas (PT) que declara o Hospital Colônia Itapuã patrimônio histórico e cultural do Rio Grande do Sul. Para Pepe, “preservar o patrimônio físico, arquitetônico e imaterial é fundamental na história que envolve o hospital colônia.”

Hospital Colônia Itapuã

O deputado destaca a importância do reconhecimento do espaço do Hospital Colônia Itapuã como patrimônio para que as atuais e futuras gerações conheçam mais a história do lugar e lembrem que em determinado momento o Estado praticou uma política higienista de isolamento de pessoas do convivo social e da família. “O que foi feito gerou um impacto na vida destas pessoas e dos familiares, por isso é tão importante este conhecimento histórico do que aconteceu. Como patrimônio sensível, a preservação da memória da Colônia Itapuã é um alerta para que as políticas segregatórias não se repitam”, diz ele.

Localização

Localizado em uma área verde de 1.253 hectares a 53,5 km do Centro de Porto Alegre, o Hospital Colônia foi criado em 1940 como um leprosário para isolar portadores de hanseníase no âmbito de uma política desenvolvida pelo Estado Novo de Getúlio Vargas. Além disso, no auge da política, o HCI era uma mini-cidade com igrejas, praças, escola, salão de festas, prefeitura e delegacia, para onde todas as pessoas que eram diagnosticadas com a doença no Rio Grande do Sul eram levadas. Com isso, houve uma internação compulsória que duraria até o fim da vida do paciente.

No entanto, com a mudança na política, atualmente a área do Hospital Colônia segue ocupada por alguma poucas pessoas que se curaram da hanseníase, mas decidiram permanecer vivendo no local, e por pacientes psiquiátricos levados posteriormente para a instituição.

*Foto: Reprodução/Google Maps

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