Monumento à Liberdade em Palmeira dos Índios
Cultura

Monumento à Liberdade em Palmeira dos Índios: como foi

Inauguração do Monumento à Liberdade em Palmeira dos Índios teve pedido de perdão ao povo negro pelo descaso dos governadores anteriores

No último sábado (27), a Prefeitura de Palmeira dos Índios, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, inaugurou o Monumento à Liberdade. Com quatro metros de altura, a obra é de autoria do escultor Ranilson Viana. Ela representa a história do povo negro de Palmeira dos Índios, que muito contribuiu para o crescimento da cidade.

Monumento à Liberdade em Palmeira dos Índios – solenidade

A solenidade ao Monumento à Liberdade em Palmeira dos Índios encerrou a Semana da Consciência Negra. E contou com a presença de secretários municipais, representantes da comunidade quilombola de Tabacaria e a população.

Importância do monumento para o município

Cário Júnio, secretário municipal de Cultura, destacou a importância do monumento ao município:

“Este é um marco para a nossa cidade, pois os povos negros ajudaram a construir a história do nosso município e do nosso país.”

Já Aluísio Caetano complementou:

“O mapa do racismo em Alagoas cresce a cada dia. De cada 10 mulheres agredidas 9 são negras. Mas temos maturidade política em Palmeira dos Índios, que tem um prefeito voltado para as causas do negro e da mulher.”

Memória

Por outro lado, o prefeito Júlio Cezar destacou que a cidade necessita de memória para ser lembrada e aproveitou a inauguração para pedir perdão ao povo negro pelo descaso dos governadores anteriores:

“É inegável a luta dos negros em Palmeira dos Índios, onde temos o primeiro quilombo de Tabacaria com certificação nacional e também o primeiro a ser reconhecido no país. Alí é um chão sagrado. Por isso, o Monumento à Liberdade é tão importante, pois representa toda a história e luta de um povo. Esse momento é dedicado à memória do povo quilombola, que tombou em muitas lutas.”

E finalizou:

“Ninguém deve ser reconhecido e nem discriminado pela cor da pele, pois somos todos filhos de Deus. O memorial conta a história do nosso povo negro que foi oprimido por séculos. Peço perdão ao nosso povo negro pelo descaso de gestões anteriores, por todo o preconceito e pelos que ignoraram os negros de Palmeira, que têm tantos direitos como qualquer outra pessoa.”

*Foto: Divulgação/Diego Wendric

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