Volta às aulas na periferia de SP contém muitos obstáculos, entre os quais: conseguir cumprir todos os protocolos sanitários
Na segunda-feira (8), a cidade de São Paulo retomou as aulas presenciais na rede pública, alterando o cotidiano, após vários adiamentos. O retorno causa temor a pais e docentes, além de dividir opiniões, quanto à segurança versus a necessidade do retorno.
Volta às aulas na periferia de SP
Entretanto, a prefeitura afirma que durante a fase amarela, as escolas só receberão 35% dos alunos. Será feito um esquema de rodízio, com distanciamento de 1,5 m entre as carteiras, além do uso obrigatório de máscaras e higienização das mãos.
Porém, a volta às aulas na periferia de SP, por exemplo, que engloba os bairros mais pobres da capital, a realidade é outra. Isso porque eles já enfrentavam problemas de estrutura antes da pandemia. Portanto, pais, docentes e alunos estão com medo e não se sentem seguros para a retomada das atividades presenciais.
Posição de professores
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o professor Lucas Archanjo, que leciona em uma escola do Capão Redondo, na zona sul da capital, afirma estar temeroso pelas condições do colégio.
Já no Jardim São Savério, a publicação ouviu pais de estudantes da Escola Estadual Dr. Álvaro Souza Lima. O espaço não retomou as atividades nesta segunda por falta de água e energia elétrica.
Podcast
Este episódio integra uma série especial que ouve os relatos de professores de como está sendo lecionar durante a pandemia.
Batizado de “Folha na Sala”, PE uma parceria do jornal com o Itaú Social. Além disso, o programa á apresentado pelos jornalistas Ricardo Ampudia e Juliana Deodoro. Já a coordenação é de Fábio Takahashi e Magê Flores. A edição de som é de Stefano Maccarini. Para acessar o conteúdo do programa, entre neste link.
*Foto: Divulgação/Amanda Perobelli/Reuters