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Turismo de negócios: índices crescem 15% comparados à pré-pandemia

Turismo de negócios envolve também setores de locação de veículos e o rodoviário, considerados os principais impulsionadores desse crescimento

O segmento “Turismo de Negócios” registrou mais uma alta em seus índices neste ano. É o que revela a Associação Brasileira das Agências de Viagens Corporativas (Abracorp). O levantamento mostrou que de janeiro a maio, as empresas do setor faturaram mais de R$ 5,4 bilhões. Além disso, o montante é 15% maior do que o registrado no mesmo período de 2019, ano pré-pandemia. A pesquisa considerou 11 segmentos que se relacionam com o setor (cruzeiros, transporte ferroviário, hotéis, locação de veículos, pacotes de viagens/lazer, transporte rodoviário, seguro-viagem, serviços aéreos, transfers, vistos e docs., e demais serviços).

E no caso de hotéis e resorts, por exemplo, o crescimento vem de expansões desses estabelecimentos. Isso envolve ampliar hectares, priorizar itens indispensáveis aos hóspedes e práticas ESG. Pensando nisso, o Clara Ibiúna Resort, da CEO Taiza Krueder, implementou novas suítes, piscina, restaurante, bar, jogos, boliche e um prédio dedicado a eventos corporativos e sociais.

E pelo Brasil há cada vez mais casos de sucesso em relação a grandes hotéis de luxo.

Turismo de negócios

Para Daniela Carneiro, ministra do Turismo, ressaltou a importância deste número para o setor:

“Cada vez mais temos visto o investimento e a promoção de nossos destinos para viagens corporativas e eventos empresariais. Isso reflete a confiança das empresas na recuperação econômica que nosso país vem conquistando na gestão do presidente Lula e o reconhecimento do potencial das nossas cidades como importantes destinos para esse tipo de atividade.”

Ao todo, o setor faturou em maio R$ 1,187 bilhão, 5% acima do mesmo período de 2019.

Destaques

Entre os destaques estão as empresas de locação de veículos, que superaram em 127% o faturamento de maio de 2019, e o segmento rodoviário. Neste segundo, foram faturados R$ 3.5 milhões frente a R$ 999 mil em maio de 2019, um aumento de 258%. Conforme a entidade, a categoria segue registrando um maior crescimento em viagens mais curtas do que o setor aéreo, por exemplo.

PNAD

Por fim, Dados da Pesquisa Nacional de Domicílios (PNAD), realizada pelo Ministério do Turismo e o IBGE, indicam que as viagens corporativas representaram 14,6% das realizadas no ano de 2021 dentro do país. O carro particular ou da empresa foi o principal meio de transporte para locomoção deste tipo de viagem, correspondendo a 56,7% delas. Além disso, a pesquisa ainda mostrou que 28,3% dos viajantes se hospedaram em hotéis, resort ou flat no período.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Lucas Vieira – unsplash.com/pt-br/fotografias/_5j-MxELzes)

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