Em relação ao número de pacientes que ainda estão sendo analisados sobre o vírus, passou para 123 ocorrências
A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou ontem (9) cinco novos casos confirmados de coronavírus no estado. Com isso, o número de pacientes infectados subiu para oito. Outras 123 pessoas ainda estão analisadas sobre a possibilidade de terem contraído a doença originária da China.
Número chega 8 pacientes – conheça os novos casos
Os novos pacientes são três homens, de 27, 42 e 70 anos, além de duas mulheres, de 56 e 61 anos. Um deles mora na cidade de Niterói e os demais na capital fluminense. Todos eles apresentam estado de saúde estável e estão em isolamento domiciliar.
Quatro deles procuraram a rede de saúde particular após apresentarem os seguintes sintomas: febre, tosse e mialgia. Já o quinto paciente recebeu atendimento médico em casa. Estas cinco pessoas haviam retornado de viagens à Europa, onde visitaram países como Itália, Espanha e Portugal, entre os dias 3 e 5 de março.
Segundo o secretário de saúde, Edmar Santos:
“Reforço, que até o momento, continuamos sem transmissão ativa do vírus no Rio de Janeiro. Os casos confirmados até agora são importados do exterior.”
Do total de pacientes infectados no Brasil, pela lista oficial, 17 são homens e 14 são mulheres (com o primeiro caso confirmado no estado do Rio Grande do Sul nesta terça-feira, dia 10).
Maior parte dos casos veio da Europa, especialmente da Itália
Segundo João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo do ministério, o governo ainda não possui planos de trazer brasileiros que estejam neste momento na Itália, país de onde veio a maioria dos casos de pacientes confirmados:
“Não existe no radar esta possibilidade. Temos de 70 mil a 80 mil brasileiros que moram nessa região (mais atingida). Isso já explica tudo.”
Ao ser perguntado se existe a probabilidade de contenção do vírus, o secretário Wanderson Oliveira diz que o atual cenário depende uma análise:
“A Organização Mundial de Saúde diz que possivelmente será a primeira pandemia que temos capacidade de conter. Assim esperamos. Mas, se identificarmos que há transmissão comunitária por meio da vigilância de síndrome gripal, esse argumento não se sustentará por causa da natureza da doença.”
Fonte: Tribuna Online
*Foto: Divulgação / Josué Damascena / Agência Brasil