Preservação do patrimônio histórico no RJ
História

Preservação do patrimônio histórico no RJ: MGI e AN traçam ações conjuntas

Preservação do patrimônio histórico no RJ envolveu uma comitiva do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

No último dia 15, uma comitiva do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) esteve na sede do Arquivo Nacional (AN), que integra a pasta. O objetivo da visita foi propor ações articuladas que reduzam os riscos de danos à estrutura e ao patrimônio arquivístico sob a guarda do órgão.

Vale lembrar que em abril de 2022, a Biblioteca Nacional sofreu um ataque hacker nos mesmos moldes do STJ, relembre aqui.

Preservação do patrimônio histórico no RJ

Por conta das intensas chuvas registradas no Rio de Janeiro em 7 de fevereiro ocasionaram vazamentos que atingiram salas de trabalho e depósitos de alguns prédios. Entre eles os que compõem o conjunto arquitetônico do século XIX, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Sendo assim, para manter a preservação do patrimônio histórico no RJ, o secretário de Gestão Corporativa do MGI, Cilair de Abreu, conversou com os gestores do NA. Estes apresentaram as medidas emergenciais tomadas no incidente, como a remoção imediata de todo o acervo das áreas mais afetadas para locais seguros. Algumas caixas com documentos foram molhadas. Entretanto, nenhum documento foi perdido ou danificado de forma irreparável. Segundo o setor responsável pela preservação do acervo, não houve perda de informação nos documentos nem sua história. Eles foram submetidos a procedimentos de secagem e, após três dias, acondicionados em caixas novas e guardados em outro depósito.

Comitiva

O Secretário estava acompanhado de uma equipe do MGI e da historiadora Mônica Lima, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Parte da comitiva deslocou-se até o bloco F, onde está a maior parte dos depósitos com acervo custodiado. Ao chegar lá, dialogou com os técnicos responsáveis pela manutenção predial da sede, que explicaram os procedimentos já adotados e quais poderiam ainda ser feitos, dentro do escopo dos contratos de infraestrutura do AN. Além disso, na ocasião, foram discutidas formas de se estruturar soluções para os problemas que têm gerado, há algum tempo, episódios como esse, e que levaram, inclusive, ao esvaziamento de depósitos do último andar do bloco F, para evitar a perda de documentos históricos em função dos frequentes vazamentos.

Ações imediatas

Por fim, foram traçadas algumas ações imediatas, em complementação às que já foram executadas. O MGI também sinalizou a possibilidade da configuração de um plano de médio prazo para implementar as necessárias alterações estruturais, contribuindo, assim, para o programa de requalificação da sede no Rio de Janeiro e da unidade regional do AN no Distrito Federal.

*Foto: Reprodução/Pixabay (NakNakNak)

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