Jovens autistas no mercado de trabalho é o tema de lei nº 22285/24
A criação de uma política pública visa a inserção de jovens aprendizes autistas no mercado de trabalho, e é o tema do projeto de lei nº 22285/24, de autoria do Dr. Rodrigo Fernandes (Avante) enquanto deputado estadual no Parlamento goiano.
Jovens autistas no mercado de trabalho
Essa lei pretende garantir a jovens autistas no mercado de trabalho a igualdade de oportunidades, inclusão profissional e a promoção de um ambiente de trabalho inclusivo e adaptado às suas necessidades.
Objetivos
São objetivos da política incentivar as empresas a aderirem ao Programa de Jovem Aprendiz Autista, criando:
- ambientes inclusivos e adaptados às suas necessidades;
- fortalecer a articulação entre o Poder Executivo, o setor privado, as organizações da sociedade civil e as entidades especializadas para a efetiva inclusão desses jovens;
- ofertar programas adaptados às necessidades específicas, respeitando seus perfis e habilidades individuais;
- e oferecer formação e sensibilização a empregadores e colaboradores.
Justificativa da matéria
Segundo a justificativa da matéria, o mercado de trabalho deve refletir a diversidade da sociedade, e isso inclui a adaptação das estruturas empresariais para acolher pessoas com habilidades e necessidades variadas. Isso porque os estudos indicam que pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) enfrentam desafios específicos na inserção profissional, como: dificuldades na comunicação e na socialização, o que limita suas oportunidades de emprego.
Habilidades únicas
Além disso, a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho contribui para seu desenvolvimento pessoal e econômico, e também valoriza suas habilidades únicas, promovendo inovação e diversidade no ambiente corporativo, e que, ao constituir programas de aprendizagem adaptados e oferecer suporte contínuo por equipes multidisciplinares, a lei garante que os jovens autistas tenham o acompanhamento necessário para desenvolver potencialidades em um ambiente de trabalho adequado.
Por fim, a propositura está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde aguarda parecer do deputado Issy Quinan (MDB).
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