ICMS em São Paulo vai afetar tanto carros novo como usados, além de motocicletas; entidade afirma que entrará na Justiça para impedir a alta das alíquotas
Nesta sexta-feira (15) veio a público que o governo de São Paulo não aceitou os argumentos dos revendedores de veículos. Ou seja, foi mantido o reajuste no valor do ICMS (Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços).
Mas é possível aprender a fazer aplicações para conseguir adquirir um carro novo ou outro em bom estado, como explica a empresa O Facilitador.
Alta do ICMS em São Paulo – entenda o caso
A decisão da equipe de economia de manter o aumento do ICMS em São Paulo para o setor de veículos foi tomada ontem (14). Isso após uma longa reunião dos empresários com os secretários Henrique Meirelles (Fazenda e Planejamento) e Mauro Ricardo (Projetos, Orçamento e Gestão).
De acordo com Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto (entidade que reúne associações de revendedores de veículos), em entrevista à Folha:
“Não teve jeito para nós, mas teve jeito para outros segmentos. E não conheço outro bem usado no Brasil que pague imposto, além de carro e moto, e pagamos seja em um carro com um ano de uso ou com 20 anos.”
Ele ainda disse que a associação entrará na Justiça para tentar reverter a decisão do governo. Sendo assim, haverá aumento das manifestações de revendedores.
E finalizou dizendo que a entidade apoia tais manifestações. Mas desde que aconteçam de modo ordenado e sem prejuízo à sociedade.
Vale lembrar que o setor de transportes, como um todo, foi um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19, gerando à categoria o pior ano da história, em 2020.
Percentual atual
Com o aumento do ICMS em São Paulo para os revendedores de veículos, a partir de hoje (15), a alíquota incide sobre as negociações de carros usados. O índice agora passa de 1,8% para 5,5%. Porém, ele cairá para 3,9% a partir de abril.
Carros novos
Além disso, os carros zero-quilômetro também passarão por reajuste do ICMS. Neste caso, para os modelos novos, o tributo passará de 12% para 13,3% na sexta e sofrerá novo reajuste em abril, para 14,5%.
*Foto: Divulgação/ Marcello Zambrana/Folhapress