G20 em Foz do Iguaçu deve injetar R$ 7,5 mi na economia local; reunião é organizada com apoio da Itaipu e vai atrair autoridades de vários países
Nesta segunda-feira (30), a cidade de Foz do Iguaçu vai sediar a reunião ministerial do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20. O encontro, que termina no dia 4 de outubro, ocorre simultaneamente à 15ª edição da Clean Energy Ministerial (CEM) e à 9ª edição da Mission Innovation (MI). E deve atrair mais de mil pessoas do Brasil e de outros países, entre diversas autoridades. Tudo isso deve movimentar a economia e fortalecer a imagem da cidade no cenário turístico mundial.
G20 em Foz do Iguaçu
Com o G20 em Foz do Iguaçu reflete na reunião das 20 maiores economias do mundo. Vale destacar que o encontro ocorre durante a presidência brasileira do bloco e é organizado pelos ministérios de Minas e Energia (MME) e de Relações Exteriores (MRE), com apoio da Itaipu Binacional. Vale dizer que Foz do Iguaçu é a única cidade não capital brasileira a sediar uma das reuniões do G20 no País.
Além disso, a expectativa é que a realização da agenda do G20 em Foz do Iguaçu resulte, em média, R$ 7,5 milhões na economia local, com um impacto direto e indireto em 54 setores econômicos, gerando empregos e distribuição de renda. Serão favorecidos setores como hotelaria, gastronomia, transporte, comércio, serviços de eventos, shows artísticos e culturais, guias de turismo, entre vários outros.
O evento vai promover também uma exposição mundial das potencialidades técnicas, científicas e estruturantes do Destino Iguaçu, gerando segurança à realização de outros eventos.
Hotelaria da cidade
A rede hoteleira da cidade conta com aproximadamente 170 hotéis e pousadas, mais de 28 mil leitos e 30 espaços para eventos, o que gera um impacto positivo ao setor, com uma infraestrutura bem-preparada e serviços de alta qualidade para atender as demandas dos participantes e visitantes.
Sobre o G20
O G20 é o principal fórum de cooperação econômica internacional e desempenha um importante papel na definição e no reforço da arquitetura e da governança mundiais em todas as grandes questões econômicas. E conta com presidências rotativas anuais. O Brasil exerce a presidência de 1º de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024.
O grupo é composto por 19 países (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia) e dois órgãos regionais: a União Africana e a União Europeia.
Além disso, em Foz do Iguaçu, a reunião terá foco na questão da transição energética, uma das bandeiras da presidência do Brasil no fórum. Já a Itaipu Binacional, como uma das referências mundiais no tema, fará parte dos debates deste evento.
CEM15/MI-9
Os encontros da Clean Energy Ministerial (CEM) e da Mission Innovation (MI) combinarão reuniões ministeriais fechadas e abertas, sessões plenárias, painéis, diálogos e visitas técnicas. O objetivo é discutir ações concretas para tornar a energia limpa acessível e acelerar as transições energéticas.
Sobre a CEM e MI
A CEM e a MI são coalizões globais que reúnem governos, empresas e instituições de pesquisa com o objetivo de acelerar a inovação e a implantação de tecnologias de energia limpa em todo o planeta. Enquanto a CEM se concentra em políticas públicas e ações concretas para facilitar a transição energética, a MI foca em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias limpas.
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