Atendimento de pessoas com deficiência em São Caetano
Cotidiano

Atendimento de pessoas com deficiência em São Caetano: Sem acessibilidade, Educação dificulta acesso

Atendimento de pessoas com deficiência em São Caetano, na Seduc, gera dificuldade de acesso ao prédio por conta de não possuir acessibilidade no local

Pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida ou pais com crianças de colo não conseguem acessar ao prédio da Seduc (Secretaria Municipal de Educação) de São Caetano, por conta da falta de acessibilidade no local.

O espaço, situado na Avenida Goiás, não disponibiliza rampa de acesso ou elevador em funcionamento para que os usuários possam chegar ao subsolo – local onde é feito o atendimento à população sobre questões de ensino da cidade e também aos servidores caso precisem tomar ciência de documentos ou resolver assuntos administrativos.

Atendimento de pessoas com deficiência em São Caetano

Na segunda-feira (9), a equipe do Diário do Grande ABC averiguou o endereço da denúncia realizada por professores da rede de ensino. No local, foi constatado que o único elevador que dá acesso ao subsolo não estava funcionando e também não havia nenhuma placa de sinalização informando sobre o ocorrido. Além disso, também não tem botão pelo lado de fora para acionar o elevador.

Posição da Seduc

Funcionárias da Seduc informaram que não há previsão para consertar o equipamento e que, caso necessário, o atendimento à pessoa com mobilidade reduzida é feito na ponta da escada (na calçada do prédio).

De acordo com uma professora da rede municipal de São Caetano que não se identificou por medo de represálias:

“A rampa existente no prédio não dá acesso à entrada do subsolo, onde é realizado o atendimento. Tenho problemas no joelho e por recomendação médica não posso subir ou descer escadas, e toda vez que vou à Seduc sou atendida na escada. Nunca vi o elevador funcionar. A cidade que tem o maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do País não possibilita o direito de ir e vir das pessoas.”

Ela ainda complementou que foi até o local para denunciar a falta de acessibilidade na escola em que trabalha e pedir transferência. E lá se deparou com essa situação lamentável.

“Sempre formalizo no documento que assino que o elevador está quebrado e que sou atendida na calçada.”

Dificulta acesso de crianças

Já para a mãe Letícia Gabriella Batista da Silva, 25 anos, residente de São Caetano, foi ontem à Seduc para fazer a matrícula da sua filha de quatro meses na educação infantil do município.

No caso, a jovem precisou da ajuda da sua mãe, que foi acompanhá-la, para poder carregar por dois lances de escadas, o carrinho em que levava a bebê. Consequentemente, tudo isso dificulta o cotidiano dessa família.

“Tudo nesse prédio não faz sentido. O atendimento fica na parte inferior do espaço e não tem acesso. Se minha mãe não estivesse comigo não conseguiria descer sozinha. É contraditório um prédio onde abriga a secretária de educação estar nessas condições.”

Prefeitura

Por fim, ao ser questionada, a Prefeitura da cidade não respondeu sobre quando irá consertar o elevador, além de quais medidas tomar a fim de garantir a acessibilidade no local.

*Foto: Reprodução

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